segunda-feira, 9 de julho de 2012

domingo, 1 de abril de 2012

39º Encontro: Jesus, nosso companheiro de caminhada


Em nosso último encontro, uma semana que antecede a Semana Santa, Bernadete Seixas, convidou o mais novo padre da paróquia São Vicente Férrer, Pe. Júlio Ferreira, para falar um pouco da palavra de Deus. O padre escolheu dissertar sobre os discípulos de Emaús, em Lucas 24, onde na escritura relata a caminhada de Jesus e dois discípulos que caminham para Emáus.

"Estavam tão tristes que não reconheceram que Jesus se aproximou e caminhando com eles, perguntou: "O que ides conversando pelo caminho?" Pararam entristecidos e um deles, chamado Cléofas, respondeu: "Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?" E Jesus escuta o que eles têm a dizer. Conversam sobre o que acontecera com Jesus, e falaram de suas expectativas, achavam que Ele fosse libertar Israel, do Império romano, e que os sumos sacerdotes o entregaram para ser condenado a morte, e Ele foi crucificado. Falaram também que algumas mulheres do grupo disseram que foram ao túmulo de madrugada, e o corpo dele não estava lá, mas anjos disseram que Ele estava vivo. Mas ninguém o tinha visto.

Após ouvi-los Jesus diz: "Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram!" (Lc 24,25). Nesse momento então são os discípulos que ouvem Jesus, que pelas escrituras revela as passagens que falava a Seu respeito. Quando Jesus faz de conta que vai embora, eles dizem: "Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!" A verdade é que mesmo não tendo ainda reconhecido Jesus, os discípulos ao ouvir aquele peregrino, voltaram a sentir a mesma alegria, a esperança que sentiam quando ouviam Jesus, e seus corações ardiam. Porém, como se seus olhos se abrissem, eles reconhecem Jesus, quando a mesa, Ele toma o pão, abençoa-o, parte-o e partilha. E em seguida eles voltam a Jerusalém, para levar a todos a boa notícia: Jesus Ressuscitou.

Quando estamos nos sentido, só, triste, sem esperança, como se a vida não tivesse mais sentido, e de repente alguém nos ouve, nos faz companhia, muitas vezes pedimos a pessoa, fica comigo, é tão bom conversar contigo, estou mais leve. De nada adianta fugir dos problemas, às vezes se mudarmos o caminho e retornarmos é que reencontraremos a alegria, e esperança. Em que momento de minha vida, peço para Jesus ficar comigo? Só quando estou triste? E quando estou alegre? Tenho coragem suficiente para anunciar a mensagem de Cristo a todos?

 Façamos também, esse convite a Jesus: Fica conosco, precisamos de tua palavra de vida, de esperança, de alegria. Fica e caminha conosco, para não desanimarmos. Em nossa caminhada, ouçamos Jesus que se aproxima, e nos revela sua boa nova, e assim aprendamos a agir como Ele. Jesus não nos deixará solitários em nossa caminhada.


Oração
Pai, não permitas que eu caia na tentação de viver distante de meus irmãos e irmãs de fé, pois o Senhor Ressuscitado nos quer todos reunidos em seu nome.

Texto adaptado: Reflexões Bíblicas



segunda-feira, 26 de março de 2012

38º Encontro: Humildade: virtude que nos garante a vitória


Em nosso 38º encontro, organizado e direcionado por Leandro Carlos, foi debatido sobre o tema da Humildade.

A vida sempre ensina, àqueles que se deixam formar por ela, que a humildade é uma virtude que caminha de mãos dadas com a vitória, pois, todos aqueles, que pretensiosamente engrandecem a si próprios, fechando-se às suas próprias fraquezas e limitações, acabam experienciando derrotas e dissabores.
O time, a pessoa, a empresa que se crêem invencíveis e invulneráveis, e que não valorizam a força e as qualidades dos demais, caminham acertadamente para a ruína.
É impossível que exista alguém que seja perfeito em tudo, todos temos defeitos. Quem se enche de orgulho, fechando-se ao aspecto das próprias imperfeições, julgando-se perfeito e vendendo a outros esta imagem, caminha ausente de si mesmo, pois, a verdade que expressa é irreal. Utiliza-se de uma máscara que oculta aquilo que realmente é.
É sabedoria reconhecer-se fraco e limitado, pois, somente assim será possível trabalhar as próprias fraquezas fortalecendo-as gradativamente. Também o é reconhecer as virtudes alheias e aprender com elas.
Os outros têm muito a nos ensinar, e quem não desperdiça a graça de aprender, amadurece significativamente em tudo o que faz.
Quem é humilde reconhece o que tem de bom no outro, cresce com ele, valoriza-o e lhe dá a oportunidade de também ser bom.
O típico orgulhoso é aquele que acredita que somente o que ele faz é bom, e que nos outros a bondade está ausente.
Ter humildade significa não exigir da vida respostas prontas e imediatas para tudo, mas saber acolher o mistério que vai nos formando no cotidiano, nas lutas ordinárias, mesmo quando esta não nos responde...
Aqueles que são muito "seguros" e cheios de si, que crêem não precisar de ninguém e que não conseguem depender do outro em nada, perdem de vista a realidade que tece a vitória na história de qualquer um: a humildade de reconhecer-se na própria verdade e de lutar a partir dela, desprezando a ilusão e assumindo o real.
Humildade é sabedoria, é ser gente, é deixar-se ajudar, é saber respeitar, é dar espaço para amar e ser amado, para encontrar e ser encontrado. Aprendamos com esta virtude, construindo no concreto da vida a vitória que somente ela pode nos garantir.

Texto: Padre Adriano Zandoná - Canção Nova

quarta-feira, 7 de março de 2012

37º Encontro: Padre Pio: Vida de Oração


 No 37º Encontro e o primeiro de 2012, Andréa nos fez apaixonar pela história de Pe. Pio, um exemplo de pessoa em Cristo.

Desde pequeno, Francisco Forgione era de profunda oração. Menino calado, raríssimas vezes aceitava estar com amigos para brincar, pois eles sempre falavam blasfêmias e, isso doía muito em seu coração. Nas horas de folga, sempre que podia, ia à Igreja de São Pio V para rezar. Outras vezes, gostava de estar sozinho para rezar, sentado embaixo de uma árvore, num recanto da propriedade de sua família.
Foi aos cinco anos que ele decidiu que queria ser franciscano. O hábito e o modo de vida de São Francisco o encantavam.
Desde cedo, sua aspiração de santidade foi de travar grandes batalhas entre a carne e o demônio, que, já na infância, lhe aparecia em sonhos em formas horríveis. Mais tarde, ao longo de sua vida, ele apareceu de maneira direta.
Penitência e mortificação o acompanharam durante toda a sua vida. Certa vez, sua mãe o encontrou ainda menino dormindo no chão, onde somente havia uma pequena almofada, e pensou, por quantas noites ele já não teria feito aquilo.
Porém, Deus nunca o abandonou e lhe foram proporcionadas visões consoladoras de Jesus, Nossa Senhora e de seu anjo da guarda. Certa vez, após a comunhão, ele se viu num grande salão entre dois grupos de pessoas. O primeiro grupo com semblante tranqüilo e o segundo com aparência terrível. Mas ao fundo do salão apareceu Jesus que veio dar-lhe forças.
Viveu os três votos evangélicos: a pobreza, a castidade e a obediência.

Texto: Canção Nova