quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Esperança Naquele que Vem

      
  Tempos estranhos esses! Quando uma grande parte da humanidade se prepara para fazer ‘memória’ do nascimento de Jesus, o mundo se defronta com a guerra, com a fome, com a miséria material e espiritual, com o desemprego, com a indiferença, com a exploração. São as mazelas da liberdade do ser humano.

         Parece que nos esquecemos a centralidade da mensagem daquele que vai nascer. Mas podemos fechar nossos olhos, nossos ouvidos e até nossos corações que Ele nascerá. Insistentemente, Ele nascerá.

         Podemos nos esconder nas compras, nos afazeres domésticos, nas conversas vazias e estéreis.  Insistentemente, Ele nascerá.

         Podemos nos deliciar com o mar. Podemos nos esconder na montanha. Insistentemente, Ele nascerá.

         Podemos nos dizer ateus. Insistentemente, Ele nascerá.

Ele nascerá por que o ser humano não vive sem Ele.

         Ele é o ar que respiramos. É o sangue que corre em nossas veias.

         Podemos não reconhecê-lo mas Ele nos conhece e nos reconhece. Esse é um mistério! Esse mistério vamos vivê-lo mais uma vez neste Natal. Seria bom que toda a desgraça produzida por alguns homens contra todos os homens tivesse um fim. Ah, seria muito bom!

         Por que não pedir a Ele exatamente isso? Por que eu não posso lutar como Ele lutou para que isso aconteça?

         Que neste Natal, Ele que vem na forma de uma criança nos ensine a simplicidade, o serviço e a intensa espiritualidade com o Pai.


                                                  Francisco Cláudio Tavares

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